Um dia, numa manhã que eu sentia que o sol era só meu,
encontrei-o. Não me viu, por que nunca me havia visto.
Mas mesmo assim, em meio a um sorriso, que precisei para
completá-lo, senti que quando o vi pela primeira vez,
eu o havia confundido. E por que não dizer agora que já sei?
Não ter querido ver que a solidão infinita é morte. Por que não
há morte mais infinita que uma solidão. E continuei, e aumentei
e cresci na quentura e companhia do sol que naquela manhã,
numa lógica que vem da criação, matava a morte, para que
vivesse a vida."
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